No Natal passado fui presenteado por um querido primo com uma Cachaça de Alagoas, onde ele mora, e que me chamou muito a atenção ao degustá-la: Cachaça Caraçuípe, feita no engenho de mesmo nome. Tudo começa com a determinação de Renato Coutinho, produtor de cana-de-açúcar, em resgatar a história da família, o que o levou a mergulhar no sonho do seu avô Antonio e seu tio Benedito, que em 1933, adquiriram o Engenho Caraçuípe. Já naquela época, os dois irmãos conseguiram realizar experiências bem sucedidas em empreendimentos açucareiros. Agora, Renato juntamente com sua esposa Cristiane, vem agregando novas experiências na produção de uma cachaça de altíssimo padrão destilada em alambique de cobre, de qualidade e reconhecimento internacional. E porque falamos de cachaça aqui? Porque as cachaças de qualidade envelhecem em barris de carvalho assim como o vinho! A tosta forte na madeira de carvalho promove maior concentração de compostos fenólicos totais, responsáveis pela cor, sabor e aroma destas bebidas, além de terem propriedades antioxidantes que podem proporcionar efeitos benéficos a saúde humana (claro, bebendo com moderação!). As Caraçuípe Ouro e Extra Premium envelhecem em barris de carvalho francês por 18 meses e 42 meses, respectivamente; a Prata que tem cor branca é maturada em tonéis de madeira neutra; a Escorrega Tradicional, além de maturada em Jequitibá Rosa, recebe um blend de cachaça armazenada em inox; a Escorrega Gold é maturada em tonéis de Jequitibá Vermelho. Tivemos a satisfação de degustar a Extra Premium destilada em alambiques de cobre, que vem em uma bela garrafa com design moderno, rótulo atraente e com informações relevantes. O líquido de cor âmbar escuro tem ótima viscosidade, observada ao girar o líquido no copo. Apesar dos seus 40% de álcool, ao nariz encontram-se aromas de caramelo, baunilha, nozes, tostado. Em boca é aveludada, encorpada, tem acidez equilibrada e boa persistência. Parabéns ao Renato e Cristiane pela bela
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