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Associamos aqui a matéria do O Globo de 27/01/20 de João Emílio, com o livro Azeite: história, produtores e receitas de Luciano Percussi sobre o qual já comentamos na Série “Os Livros em Torno das Taças”. É fato que nossa demanda por azeite é uma das maiores do mundo e quase tudo o que consumimos no Brasil vem importado, em sua maioria de Portugal. O azeite e sua utilização por diferentes povos na Europa traz uma bela história que se incorpora a vitivinicultura e à cultura dos países o que é bem descrito no livro. Mas, se vinho e azeite sempre estiveram associados nos cultivos da uva e oliva, como se explica o fato do Brasil ser tão incipiente neste produto tendo uma considerável produção de vinhos? A resposta está no fato de que existe sim no Brasil um mercado crescente de azeites extravirgens, frescos, com alta qualidade e valor agregado. São azeites especiais que atendem a consumidores de alto poder aquisitivo, que buscam alimentação saudável, o que Luciano comenta em seu livro ao apresentar um roteiro para a degustação dos mesmos, bem como as recentes descobertas da ciência em torno das suas qualidades medicinais. Em 2019 o Brasil produziu 230 mil litros de azeite, sendo o Rio Grande do Sul responsável por mais de 85% do volume; muito pouco comparado aos 850 milhões de litros importados. O importante é que o mercado de azeites como um todo, assim como o mercado de vinhos, cresce ano sobre ano mesmo com as crises econômicas dos últimos anos, e entre 2019 e 2018 cresceu 15%. Os produtores nacionais têm um grande mercado a explorar, mas o investimento é de longo prazo e alto custo - as oliveiras levam 6 anos para começar a produzir apesar de viverem séculos e entre 200 mil a 6 milhões são gastos somente nas instalações extratoras, sem contar os custos da terra e de todo o cuidado no cultivo. Um desafio e tanto encarado por nossos produtores. Agradecemos a O Globo, João Emílio e Luciano pelos insights. Vale a pena experimentar o azeite nacional! Todo o conteúdo do #boastaças 🍷🥂 em www.boastacas.com.br
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