O assunto tem circulado em diversos meios de comunicação, mas resolvemos tomar a matéria da Veja de 25/03/20 de Alessandra Kianek, enviada por Lygia Margarida Argollo Bastos, como base à esta publicação. Entre Maio e Julho de 2019 mostramos as dificuldades dos vitivinicultores, seus desafios, principalmente na adaptação de uvas viníferas no nosso país, bem como a busca incessante por um vinho nacional de qualidade internacional através das nossas séries*: “A Vitivinicultura do Brasil em revista”, “História do Vinho no Brasil”, “A Produção de Vinhos no Brasil”, “As Principais Regiões Produtoras de Vinho no Brasil” e “O Brasil da Uva que Ninguém Vê”. Parece porém que esta busca está próxima de terminar com a safra 2020 no Rio Grande do Sul, que está sendo considerada a melhor de todos os tempos, apesar da queda de 20% no volume de produção. A chuva excessiva em outubro, quando acontece a floração, causou a queda no volume, mas a forte seca no verão durante a formação dos grãos e da maturação das uvas aumentou a concentração do açúcar. Se somarmos a isso uma amplitude térmica maior - dias quentes e noites frias, que estimulam a formação dos aromas, teremos vinhos mais encorpados e elegantes. De fato a atual safra atingiu o máximo da qualidade histórica no Brasil tornando-se comparável a de outros países, o que é um grande passo para a elaboração de vinhos de alta qualidade, caso não haja nenhuma infeliz surpresa durante o processo de vinificação. Teremos porém que esperar um pouco para ter acesso à estes vinhos porque eles devem envelhecer em barris de carvalho por pelo menos um ano antes de serem engarrafados. Antes disso poderemos ter acesso aos vinhos brancos, rosés e tintos jovens da mesma safra que também devem qualidade superior. Vale a pena mesmo esperar até 2021-2022 para provarmos os tintos mais elaborados!! Agradecemos à Lygia, Veja e Alessandra pela matéria. Confiram as publicações* mencionadas acima no nosso Insta, Face ou Blog www.boastacas.com.br assim como todo o conteúdo do #boastaças 🍷🥂
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