Comentamos no post anterior sobre um 2020 excepcional para o mercado de vinhos no Brasil, mas ficou a pergunta de como foi o mercado para os vinhos nacionais. 🤔 Rodrigo Lanari da Winext nos enviou no final de 2020 uma matéria de Julio Gostisa e Rodrigo Hora que diz que:
Diante da alta do dólar e dos obstáculos à importação gerados pela pandemia do Coronavírus, o setor nacional de vinhos teve em 2020 o seu melhor momento de competitividade no mercado brasileiro. 👏👏 Estes mesmos fatores também trouxeram dificuldades evidentes para os produtores nacionais: interrupção das atividades de enoturismo e o fechamento de bares, restaurantes e outros estabelecimentos de consumo fora do lar, além do encarecimento e da escassez de insumos importados (garrafas, rolhas, rótulos e papelão). 😳
No entanto, o saldo final é claramente favorável ao setor: de acordo com dados da Ideal Consulting, o volume de vinhos finos nacionais no mercado brasileiro cresceu 106% entre janeiro e setembro de 2020, na comparação com o ano anterior. Na prática, isso significa que ao longo do ano o consumidor viu crescer a oferta de vinhos finos brasileiros nos supermercados, nas lojas e nos e-commerces; significa também que mais brasileiros estão provando os vinhos nacionais e que a resistência ao produto nunca esteve tão baixa. 🙏
Por fim, a ampla divulgação na imprensa sobre as recentes safras de excelente qualidade no Sul do Brasil, com destaque para a de 2020, também contribuiu para o fortalecimento da imagem dos vinhos nacionais. 🇧🇷
Apesar do avanço, o vinho brasileiro ainda tem um longo caminho pela frente: mundialmente, somos o 17ª país em volume e os vinhos finos nacionais são somente 7% do consumo no país. O cenário é melhor para os espumantes brasileiros que chegaram em setembro de 2020 com 79% de participação no nosso mercado. 🍾
Obrigado aos Rodrigos Lanari e Hora, ao Julio, a Winext e Ideal Consulting pelas info! 🤝
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