O Rodrigo Lanari da Wine Intelligence nos brindou no final de 2020 com uma matéria sobre um ano em que o protagonismo de um vírus, fez com que o consumidor brasileiro escolhesse o vinho como bebida preferida. Diz ele:
As medidas de isolamento social fizeram com que os brasileiros bebessem mais vinhos: somente entre 2019 e 2020, o mercado ganhou 3 milhões de novos consumidores regulares – os que declaram consumir vinho ao menos uma vez por mês. 😳
O crescimento dos novos adeptos ao vinho no Brasil tem sido exponencial. Em 2010, os consumidores regulares somavam 22,4 milhões de pessoas. Uma década depois, esse universo quase dobrou, totalizando 39 milhões de consumidores - última pesquisa Vinitrac de outubro 2020. 👏👏
São os consumidores acima dos 35 anos que vem puxando este crescimento – em 2017 representavam 53% dos bebedores regulares de vinho e em 2020 já somam 59%. 🤝
Somente entre janeiro e setembro de 2020, foram comercializados mais de 200 milhões de litros – um recorde para o período, com o aumento de 28% em relação ao ano anterior. Apesar do crescimento, o consumo per capita no Brasil segue baixo, ocupando a 74ª posição no ranking mundial.🤔
Há ainda muito terreno para crescer. Além dos 39 milhões de consumidores regulares, existem outros 44 milhões de brasileiros que bebem vinho mas sem a desejada frequência mensal. Estes dois grupos combinados compõem apenas 40% da população brasileira.☺️
Apesar dos grandes avanços do mercado, os desafios não são menores: como migrar os consumidores de vinhos de mesa (produzidos em grande escala - preços baixos), para os vinhos finos (considerados caros e sofisticados pelo público em geral)? Como fazer com que os novos entrantes consumam com mais frequência? O que desejam os novos bebedores regulares de vinhos e como podemos atrair os mais jovens? Dê sua opinião aqui. 🤔
Obrigado Rodrigo e Wine Intelligence por esta matéria e pelos insights ao longo de 2020!
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