A publicação sobre “Ovo e Leite no Vinho? E outras coisas também” gerou alguns comentários sobre dores de cabeça causadas após se beber vinho. E é verdade! Em pessoas sensíveis a sulfitos principalmente asmáticas é comum existirem reações que podem ser também tosse, dor de estômago e uma leve rinite, pois eles são alergênicos. Sulfitos são moléculas que se encontram nos vinhos, podendo ser naturais ou aditivos. Os naturais são o dióxido de enxofre resultado da fermentação das uvas nos tanques o que faz com que os vinhos naturalmente tenham um percentual de sulfitos, e, por serem naturais, estes sulfitos não são declarados no rótulo das garrafas. Já os aditivos conservantes conhecidos como dióxido de enxofre, anidrido sulfuroso ou INS220 declarados nos rótulos como “Contém sulfitos” podem ser utilizados sobre as uvas, após a colheita, para conservá-las antes da vinificação; para interromper a fermentação; para evitar o desenvolvimento de bactérias; para estabilizar e principalmente preservar o vinho, limitando sua oxidação. As quantidades de aditivos nos vinhos geralmente são: Menos de 10 miligramas/litro - os “Sem sulfitos”, geralmente nos vinhos considerados biológicos; 150 mg/l nos Tintos; 200 mg/l nos Brancos e Tintos doces; 250 mg/l nos Brancos doces, e isso explica porque os brancos e os doces impactam mais as pessoas que têm sensibilidade aos sulfitos. Existem algumas formas de reduzir o sulfito nos vinhos, algumas delas usando filtros como coadores, outras por adição de produtos (gotas), mas nossa recomendação é sempre aerar o vinho, usando um decantador preferencialmente, ou na falta dele deixando a garrafa aberta por algumas horas antes de beber. Filtrar, pingar líquidos, ou usar outros meios para reduzir e eliminar sulfitos no vinho não nos agrada em nada. Se quiserem reduzir o impacto do sulfito entre os goles do vinho, beba água, só não parem de beber vinho! 😉 Todo o conteúdo do #boastaças 🍷🥂 em www.boastacas.com.br
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