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Notícias em Torno das Taças 📄 – Vinhos e mudanças Climáticas


Aqui adaptação da reportagem da Revista Veja de Alexandre Senechal na Coluna Gastronomia enviada pela colaboradora Lygia Margarida Argollo Bastos que descreve o impacto das mudanças climáticas na qualidade dos Champagnes e dos vinhos. Em 2019 a região de Champagne registrou as mais altas temperaturas da sua história: 42,9 graus – mais 1,1 grau médio desde 1990, fazendo com que as uvas amadureçam antes do esperado, implicando na produção de mais açucar pelas uvas. No processo de fermentação o açucar das uvas é transformado em álcool em contato com as leveduras, e o excesso de alcool pode alterar definitivamente as propriedades do Champagne e dos vinhos. Em essência o tradicional Champagne como é conhecido hoje e que mantém suas propriedades há seculos poderá dar lugar a um novo Champagne. Por outro lado, regiões anteriormente muito frias e impróprias para o cultivo de uvas e produção de vinhos, começam a tornar-se atraentes. O sul da Inglaterra, por exemplo, já cultiva as uvas da região de Champagne com qualidade. A França por outro lado reage desenvolvendo programas de pesquisa para fazer uvas híbridas que resistam ao aumento de temperatura mesmo com o risco que isso gere mudanças de sabor e aromas das bebidas. O certo porém é que este é um caminho sem volta. No Brasil, o aumento da temperatura ainda não afetou a vitivinicultura. Há muito a Embrapa vem suportando os produtores nacionais a que as uvas se adaptem ao nosso clima, seja na região mais ao sul como a Campanha Gaúcha, como mais ao norte, no Vale do São Francisco entre Bahia e Pernambuco. Assim, a pesquisa científica torna-se fundamental para a vitivinicultura em todo o mundo. Obrigado à Veja pelo Texto referencia e pelas fotos que aqui reproduzimos. #boastaças 🍷🥂

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