Até pouco tempo, o país só chamava atenção pelo seu potencial de consumo. Entre 2000 e 2011, as importações de vinho cresceram inacreditáveis 26.000%, tornando o país o quinto maior mercado consumidor no mundo. A dose de satisfação dos exportadores começou a virar um sabor amargo quando os chineses resolveram que não queriam apenas beber, mas também competir na produção de vinhos finos. Eles colocaram no mercado 9,3 milhões de hectolitros da bebida em 2018 (o décimo maior volume do planeta). Embora a qualidade media ainda seja baixa, algumas garrafas já recebem elogios de críticos e menções em revistas especializadas.
O exemplo do que ocorreu em outras áreas, os chineses aprendem copiando o que de melhor no mundo. No caso do vinho, o modelo emulado é a França. Recentemente um vinho produzido com a uva cabernet franc, tirou 96 pontos de 100 possíveis no último World Wine Awards, da Decanter, uma das publicações mais respeitadas do segmento. Outro prêmio tradicional, o Concours Mondial de Bruxelles, concedeu na edição de 2019 cinco medalhas Grande Ouro, sua maior honraria, a vinhos da China, três deles de carbenet sauvignon de Ningxia. Amanhã tem mais.. #boastaças 🍷🥂
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