Voltando a robôs, em Dezembro 2017 a www.decanter.com publicou um artigo de Chris Mercer sobre o Ted, um robô feito para ajudar com o cultivo do solo e a capina das videiras do Château Clerc Milon de propriedade do Baron Philippe de Rothschild. Embora o robô não vá tão longe a ponto de selecionar uvas apropriadas (este continua sendo o trabalho de mãos humanas versadas), ele coleta dados e ajuda no cultivo do solo, na remoção de ervas daninhas e na redução da quantidade de trabalho repetitivo dos trabalhadores. Essa mudança, não é necessariamente inovadora, mas somente agora está sendo implementada em todo o setor. Em Napa Valley, Christian Palmaz está usando big data para produzir a melhor garrafa de vinho. Seu sistema VIGOR, combinado com um software que ele chama de FILICS, usa uma combinação de sensores, sondas e raios-X, para reunir e analisar milhões de pontos de dados que ajudam a padronizar e melhorar o crescimento da videira, detectar problemas como vírus, insetos ou tubos de água quebrados que possam impedir o crescimento, bem como informar as melhores condições para a fermentação, produção e armazenamento do vinho. Christian também criou o primeiro sistema de controle de fermentação totalmente algorítmico da indústria do vinho. A simplificação do gerenciamento da fermentação por meio dessa tecnologia libera produtores de vinho para se concentrarem mais na criação de vinhos de alta qualidade. Vinícolas como a Treasury Wine Estates, Pernod Ricard e Olivéri usam o sistema da Alilytic para fazer as mudanças de produtos sem contaminações automatizando a produção. E claro, não podemos deixar de mencionar o impacto das mudanças climáticas e o fato de que o estagnado consumo de vinho no mundo estão empurrando os vitivinicultores a deixar de lado o orgulho de serem artesãos para usar a tecnologia, satélites, robôs, aplicativos e tablets no cultivo e produção. E o Romantismo do Vinho Onde Fica? Todo o conteúdo do #boastaças 🍷🥂 em www.boastacas.com.br
top of page
bottom of page
Comentários